Não sei
você, mas já olhei para cima e perguntei: Onde foi que errei? Por que não tenho
oportunidade?
Essa
insatisfação gera frustração naqueles que buscam sucesso profissional, cursam
faculdades ou cursos técnicos e é exatamente sobre isso que vamos falar agora.
Vou me
sentir bem à vontade para colocar aqui algumas coisas que fiz e me ajudaram
nesses momentos. Isso não será a solução para todos os problemas da sua vida,
mas se me ajudou, pode ser útil para você também.
Quando
pensamos "Não quero ser mais um" damos um grande passo para o início
da mudança. Nos cursos de Administração, ouvimos muito sobre zona de conforto e
realmente essa é uma nomenclatura ótima, afinal quem não gosta de se sentir
confortável, mas o maior problema é que essa sensação nos leva à estagnação, ou
seja, faz a gente para no tempo, não evolui e nesse caso, não tem como não ser
mais um no mundo!
Para
qualquer mudança acontecer é preciso primeiro criar consciência e necessidade
de transformação. Se você se considera mais um e não sente desejo algum de ser
diferente, por menor que possa parecer, nunca será possível ser visto de outra
forma. Mas como nós sabemos você deseja a mudança e almeja algo melhor para seu
futuro profissional. Então, vamos ver algumas orientações para buscar a
diferença, o reconhecimento e a valorização profissional.
Primeiro
passo - Se conhecer. Você deve estar pensando "Poxa, mas eu já me conheço
muito bem". Então vamos lá, você conhece todas as suas habilidades, todas
as coisas que você gosta, tudo aquilo que te faz sentir bem, todos os seus
dons, seus comportamentos mais frequentes nas situações inusitadas e
sentimentos que geram as ações que determinam sua identidade? Opa, se foi
difícil fazer essa autoanálise tão rapidamente, vamos pensar um pouquinho em
tudo isso antes de continuarmos. Pense em cada palavra, em cada detalhe a seu
respeito antes de irmos para o próximo passo.
Vamos
continuar...
Identificar
o que mais gosta através do que fez no primeiro passo. Anote tudo que mais
gosta de fazer, tudo que tem facilidade e procure encaixar na profissão aquilo
que mais se identificou até hoje. Se você ainda não trabalhou, tente olhar para
as profissões que mais gostaria de atuar e identifique os prós e contras, assim
ficará mais fácil decidir.
Defina seu
mapa de trajeto, ou seja, através da análise anterior, foi possível notar
coisas que podem ser comuns em algumas funções. Agora, visualize aonde quer
chegar com a profissão que escolheu através do que gosta de fazer. Pode ser que
você goste de cantar ou jogar futebol e isso não tem a ver com a carreira que
escolheu, então separe o que pode ser usado em sua profissão e defina o que
será do seu lazer. Tente visualizar o caminho que precisa percorrer para chegar
à sua trajetória e defina suas metas. Estipule prazos, analise os cursos que
vão ajudar no resultado, pesquise pessoas bem-sucedidas no que escolheu pra
você.
Crie
oportunidades. Agora que já sabe o que quer e aonde quer chegar, valorize tudo
aquilo que pode ajudá-lo com seu resultado. Caso ainda não tenha identificado
nada especifico não fique triste, pois sempre há tempo. E, francamente, depois
de um tempo, a gente começa a notar que muita coisa que fazemos porque gostamos
agrega muito na realização e satisfação sobre o nosso trabalho. Vou citar um
exemplo da minha vida, se me permitir o amigo leitor. Sempre gostei de teatro,
mas nunca quis ser atriz e entrei para o curso somente para ter um lazer. Por
fim, me identifiquei com a área de RH e de treinamentos. Após três anos de
curso de teatro consegui perceber o quanto evolui na minha profissão por ter
técnicas de improvisação e comunicação. Então, crie oportunidades.
Ouça o que
as pessoas têm a dizer a seu respeito. Por mais difícil para qualquer pessoa
ouvir algo de negativo ou corretivo, isso é necessário para não ficarmos cegos
diante de nossas fraquezas. Ouvir nos permite trabalhar os pontos fracos e nos
aproxima das pessoas, pois essa é a ferramenta que possibilita qualificar tudo
o que fazemos e, ao mesmo tempo, corrigir o que não é tão bom e aperfeiçoar o
que é bom.
O mais
importante, seja apaixonado pelo que faz. Em todas as profissões você vai ter
problemas para resolver e se escolher uma profissão que não tem a ver com sua
paixão será mais difícil enfrentá-los. O trabalho não é mais um meio de tortura
como era nos velhos tempos. Hoje, ele nos ajuda a evoluir e nos permite colocar
todas as nossas habilidades e dons em prática, por isso se você ainda não se
apaixonou, apaixone-se pelo que faz, vale a pena e se já se apaixonou por
alguém, sabe o efeito que causa e a satisfação que tudo isso é capaz de gerar
ao ser humano.
Se você já
fez tudo isso e continua sentindo que não é o que queria, comece novamente
quantas vezes for necessário, para ser feliz no que faz vale a pena sempre
começar de novo.
Fonte:
Boletim RH
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