quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Não sou mais um!

Você considera que chegou onde queria em sua carreira? Já alcançou aquilo que almejava profissionalmente ou ainda sente que falta alguma coisa?

Não sei você, mas já olhei para cima e perguntei: Onde foi que errei? Por que não tenho oportunidade?

Essa insatisfação gera frustração naqueles que buscam sucesso profissional, cursam faculdades ou cursos técnicos e é exatamente sobre isso que vamos falar agora.

Vou me sentir bem à vontade para colocar aqui algumas coisas que fiz e me ajudaram nesses momentos. Isso não será a solução para todos os problemas da sua vida, mas se me ajudou, pode ser útil para você também.

Quando pensamos "Não quero ser mais um" damos um grande passo para o início da mudança. Nos cursos de Administração, ouvimos muito sobre zona de conforto e realmente essa é uma nomenclatura ótima, afinal quem não gosta de se sentir confortável, mas o maior problema é que essa sensação nos leva à estagnação, ou seja, faz a gente para no tempo, não evolui e nesse caso, não tem como não ser mais um no mundo!

Para qualquer mudança acontecer é preciso primeiro criar consciência e necessidade de transformação. Se você se considera mais um e não sente desejo algum de ser diferente, por menor que possa parecer, nunca será possível ser visto de outra forma. Mas como nós sabemos você deseja a mudança e almeja algo melhor para seu futuro profissional. Então, vamos ver algumas orientações para buscar a diferença, o reconhecimento e a valorização profissional.

Primeiro passo - Se conhecer. Você deve estar pensando "Poxa, mas eu já me conheço muito bem". Então vamos lá, você conhece todas as suas habilidades, todas as coisas que você gosta, tudo aquilo que te faz sentir bem, todos os seus dons, seus comportamentos mais frequentes nas situações inusitadas e sentimentos que geram as ações que determinam sua identidade? Opa, se foi difícil fazer essa autoanálise tão rapidamente, vamos pensar um pouquinho em tudo isso antes de continuarmos. Pense em cada palavra, em cada detalhe a seu respeito antes de irmos para o próximo passo.

Vamos continuar...

Identificar o que mais gosta através do que fez no primeiro passo. Anote tudo que mais gosta de fazer, tudo que tem facilidade e procure encaixar na profissão aquilo que mais se identificou até hoje. Se você ainda não trabalhou, tente olhar para as profissões que mais gostaria de atuar e identifique os prós e contras, assim ficará mais fácil decidir.

Defina seu mapa de trajeto, ou seja, através da análise anterior, foi possível notar coisas que podem ser comuns em algumas funções. Agora, visualize aonde quer chegar com a profissão que escolheu através do que gosta de fazer. Pode ser que você goste de cantar ou jogar futebol e isso não tem a ver com a carreira que escolheu, então separe o que pode ser usado em sua profissão e defina o que será do seu lazer. Tente visualizar o caminho que precisa percorrer para chegar à sua trajetória e defina suas metas. Estipule prazos, analise os cursos que vão ajudar no resultado, pesquise pessoas bem-sucedidas no que escolheu pra você.

Crie oportunidades. Agora que já sabe o que quer e aonde quer chegar, valorize tudo aquilo que pode ajudá-lo com seu resultado. Caso ainda não tenha identificado nada especifico não fique triste, pois sempre há tempo. E, francamente, depois de um tempo, a gente começa a notar que muita coisa que fazemos porque gostamos agrega muito na realização e satisfação sobre o nosso trabalho. Vou citar um exemplo da minha vida, se me permitir o amigo leitor. Sempre gostei de teatro, mas nunca quis ser atriz e entrei para o curso somente para ter um lazer. Por fim, me identifiquei com a área de RH e de treinamentos. Após três anos de curso de teatro consegui perceber o quanto evolui na minha profissão por ter técnicas de improvisação e comunicação. Então, crie oportunidades.

Ouça o que as pessoas têm a dizer a seu respeito. Por mais difícil para qualquer pessoa ouvir algo de negativo ou corretivo, isso é necessário para não ficarmos cegos diante de nossas fraquezas. Ouvir nos permite trabalhar os pontos fracos e nos aproxima das pessoas, pois essa é a ferramenta que possibilita qualificar tudo o que fazemos e, ao mesmo tempo, corrigir o que não é tão bom e aperfeiçoar o que é bom.

O mais importante, seja apaixonado pelo que faz. Em todas as profissões você vai ter problemas para resolver e se escolher uma profissão que não tem a ver com sua paixão será mais difícil enfrentá-los. O trabalho não é mais um meio de tortura como era nos velhos tempos. Hoje, ele nos ajuda a evoluir e nos permite colocar todas as nossas habilidades e dons em prática, por isso se você ainda não se apaixonou, apaixone-se pelo que faz, vale a pena e se já se apaixonou por alguém, sabe o efeito que causa e a satisfação que tudo isso é capaz de gerar ao ser humano.

Se você já fez tudo isso e continua sentindo que não é o que queria, comece novamente quantas vezes for necessário, para ser feliz no que faz vale a pena sempre começar de novo.


Fonte: Boletim RH

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