quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CACHAÇAS DE PEQUENOS ALAMBIQUES BUSCAM ESPAÇO NO DF

As bebidas serão apresentadas aos donos de restaurantes durante o encontro ‘Pequenas Doses e Grandes Oportunidades’, dia 13 de setembro, em Brasília
Oferecer produtos de qualidade para clientes exigentes. É assim que há 23 anos Francisco Ansiliero comanda o restaurante Dom Francisco, um dos mais tradicionais de Brasília. Ele faz parte do grupo de empresários da capital federal que participará do encontro ‘Pequenas Doses e Grandes Oportunidades’, no dia 13 de setembro, na sede do Sebrae Nacional, em Brasília. Na ocasião, eles serão apresentados a 33 marcas de cachaças certificadas de pequenos alambiques de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Paraná.
O encontro tem como objetivo trabalhar o consumo consciente e prospectar mercado para a cachaça certificada. O evento é promovido pelo Sebrae, com apoio do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac). No público-alvo estão lideranças do setor, formadores de opinião, acadêmicos, produtores, parlamentares e membros da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Francisco abriu seu primeiro restaurante em 1988. Hoje, ele tem uma rede de cinco estabelecimentos em pontos privilegiados da capital federal. Há no Don Francisco mais de 20 marcas de cachaça amarela, a maioria envelhecida na madeira amburana em pequenos alambiques do país. Elas dividem espaço com vinhos produzidos em 14 países, inclusive em pequenas vinícolas da Serra Catarinense e da Serra Gaúcha, no Brasil. “Os grandes produtores estão preocupados com quantidade. As cachaças mais aceitas pelos clientes são aquelas de pequenos alambiques. Temos bons produtores em Minas Gerais, Paraná e no entorno de Brasília”, exemplifica Francisco.
Desde o início do negócio, Francisco cuida pessoalmente do cardápio, que tem como especialidade saladas e grelhados. Ele revela que a cachaça é oferecida aos clientes como aperitivo e tem papel importante no preparo dos pratos. “A cachaça branca é utilizada como anticéptico para desodorizar as carnes. No caso da feijoada, a bebida tanto tira o cheiro forte das carnes salgadas quanto engrossa o caldo”, revela o empresário. Ele aguarda o evento do dia 13 para conhecer novas marcas e agregar bebidas de qualidade ao leque de produtos oferecido aos seus clientes.
Diferença e qualidade
Gentil Dias Junior e seu sócio, Marcos Rachelli, proprietários da empresa Art Du Vin, também estarão no encontro ‘Pequenas Doses e Grandes Oportunidades’. Há dois anos, inauguraram esta distribuidora de vinhos em Brasília. São mais de 750 rótulos vendidos no atacado e no varejo. Desses, a maior parte é produzida por micro e pequenas vinícolas de diferentes partes do país como Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Sul. “Optamos por comprar dos pequenos porque buscamos produtos diferenciados e de qualidade para atender nossa exigente clientela”, conta Gentil.
O empresário adianta que, a partir do encontro, pretende agregar mais um produto ao portfólio da empresa. “O cliente que gosta de bom vinho, também quer apreciar uma cachaça de qualidade”. Ele já adianta que irá observar nas 33 marcas participantes do evento, aspectos como se a cachaça é envelhecida ou não e a apresentação da garrafa. O visual é tudo. Agrega valor”, orienta Gentil.

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