A decisão da presidente de isentar de Imposto de Renda valores de até
R$ 6.000 recebidos por trabalhadores a título de participação nos lucros e
resultados (PLR) de empresas não chegou a atender plenamente a reivindicação
das centrais sindicais, que pediam isenção de R$ 10 mil.
A medida, no entanto, agradou ao reduzir o imposto para valores até R$
15 mil. O governo criou faixas para o PLR, estabelecendo alíquotas progressivas
de taxação. Hoje, a alíquota de 27,5% é aplicada a todas as faixas.
A desoneração representará uma renúncia fiscal de R$ 1,7 bilhão ao
ano. As mudanças valem a partir de 2013.
O trabalhador que receber uma participação nos lucros de até R$ 6.000
não pagará Imposto de Renda. Acima desse valor, foram criadas três faixas de
recebimento, limitadas a R$ 15 mil.
Assim, quem receber PLR entre R$ 6.000,01 e R$ 9.000 vai pagar 7,5% de
IR. A alíquota incide sobre a parcela do salário que supera R$ 6.000.
"Hoje, o impacto é de 27,5% para todas as faixas", afirmou a
ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) durante o anúncio da medida.
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