1 - Zona de conforto - Acreditar que sempre sabe de tudo e dizer não
ao processo de aprendizagem é candidatar-se a entrar a lista dos possíveis
dispensáveis. Hoje, o velho ditado popular "Não é possível ficar parado
nem no tempo e nem no espaço", vale mais do que nunca, afinal empresas e
pessoas estão em constante processo desenvolvimento. Para isso, o indivíduo
necessita estar disposto a aprender.
2 - Resistência às mudanças - Existem pessoas que nem sabe aquilo que
o processo de inovação irá proporcionar e logo utiliza frases do tipo
"Isso não vai dar certo" ou, ainda, "Em time que está ganhando,
não se mexe". Dizer não ao novo, é perder espaço dentro da empresa e se
mostrar contrário a algo que pode ser uma porta para o crescimento
3 - Geração de conflito - Não há empresa que tenha estímulo de manter
em seu quadro um profissional que sempre seja a "mola propulsora" de
conflitos internos. Logicamente que ninguém vive em um eterno mar de rosas, mas
é preciso saber conviver com os colegas de trabalho e mediar situações
conflitantes. Não falo aqui em baixar a cabeça e perder a personalidade, mas
sim em ser assertivo, ou seja, saber defender seu ponto de vista com argumentos
que façam a outra parte refletir. E quando for preciso, reconhecer que também
se pode estar errado e pronto para mudar determinada postura.
4 - Comunicação interpessoal - A comunicação interpessoal tem sido
apontada como uma das principais competências que alavancam a carreira de um
talento. Contudo, quando a pessoa não consegue colocá-la em prática e tampouco
se preocupa em aprimorá-la, cedo ou tarde será mal interpretado e isso pode ser
o ponto de partida para um processo de desligamento. Saber comunicar-se bem e
ouvir o que o outro tem a dizer, tornou-se indispensável no mundo
organizacional.
5 - Comunicação infundada - Uma conversinha aqui, outra ali e a
"rádio peão" começa a ganhar força entre os corredores da empresa,
disseminando informações infundadas e fofocas que podem prejudicar tanto à
organização quanto ao clima interno. O profissional que adere ao clima do
"disse me disse" perde credibilidade tanto junto aos seus colegas
quanto à liderança. E esse pode se tornar um motivo para desligar a pessoa do
quadro funcional.
6 - Presenteísmo - Viver sempre com a cabeça no "mundo da
lua", quando se está no posto de trabalho é comprar uma viagem para fora
da empresa. Há pessoas que dedicam boa parte do seu tempo a atividades que não
estão relacionadas às suas atividades laborais e depois, quando são desligadas,
questionam o motivo da demissão. Estar apenas com o corpo presente na empresa,
não significa que se esteja cumprindo com as responsabilidades e nem atendendo
às expectativas do negócio.
7 - Absenteísmo - A ausência física do profissional durante o
expediente de trabalho é outro grande problema enfrentado pelas empresas. Muitas
vezes, o profissional imagina que uma desculpa aqui, outra ali, fará com que a
liderança sempre colocará panos mornos nas suas falhas. Por mais que exista
flexibilidade na organização, toda ela sempre espera que o colaborador cumpra
seu papel e quando este precise se ausentar, justifique-se e, se possível,
através de um documento que comprove sua argumentação como um atestado médico
ou uma declaração de que precisou comparecer a determinado órgão para resolver
um assunto intransferível (presença ao Tribunal Regional Eleitoral, por
exemplo).
8 - Trabalho em equipe - Quando se fala que o trabalho em equipe
fortalece uma organização não é por acaso. Não existe profissional que tenha
conquistas, isolando-se em uma ostra e ficando longe dos seus pares. É preciso
que exista uma interação constante entre as pessoas, a fim de que as pessoas
possam somar esforços e obterem resultados cada vez mais expressivos.
9 - Competência técnica - Esse é sem dúvida alguma um fator óbvio: a
falta de competência técnica para o exercício das atribuições leva o
profissional a ser desligado da organização. Não adianta dizer que sabe fazer
algo que foge ao seu controle, porque as consequências aparecerão e se tornarão
visíveis para os pares e a liderança. Se um novo equipamento for adquirido e
seja de difícil manuseio, a área de treinamento existe para auxiliar o
profissional a desenvolver as competências que necessárias à sua função.
10 - Eu sou o sol! - "Eu sou o sol... Sou eu que brilho",
essa parte da estrofe da música ‘O Dia Que O Sol Declarou O Seu Amor Pela
Terra", de Jorge Bem Jor, não deve ser levada para o dia a dia
corporativo. Isso porque não somos um sistema solar e nada funciona ao redor
dos nossos umbigos, pelo contrário. Acreditar que é insubstituível e que a
empresa só funciona em torno de si é levar o funcionário ao extremo do
egocentrismo fantasioso, porque uma empresa não se faz com uma única pessoa e
todos têm o seu valor. Quando o colaborador pensa que é o "astro
rei", brilha para a filha dos demissíveis.
Fonte: Boletim RH
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