sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Escrituração Contábil Digital (ECD)
A Instrução Normativa RFB nº 1.420/13, publicada no DOU de 19/12/2013,
dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital (ECD) para fins fiscais e
previdenciários, devendo ser transmitida pelas pessoas jurídicas obrigadas a
adotá-la, e será considerada válida após a confirmação de recebimento do
arquivo que a contém e, quando for o caso, após a autenticação pelos órgãos de
registro.
A ECD compreenderá a versão digital dos seguintes livros:
a) Livro Diário e seus auxiliares, se houver;
b) Livro Razão e seus auxiliares, se houver;
c) Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento
comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.
Em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 01/01/2014 estão
obrigadas a adotar a ECD:
1) as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda
com base no lucro real;
2) as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que
distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda
Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da
base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a
que estiver sujeita; e
3) as pessoas jurídicas imunes e isentas.
Fica facultada a entrega da ECD às demais pessoas jurídicas.
A ECD será transmitida anualmente ao SPED até o último dia útil do mês
de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.
Nos casos de situação especial, tais como extinção, cisão parcial,
cisão total, fusão ou incorporação, a ECD deverá ser entregue pelas pessoas
jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras até o
último dia útil do mês subsequente ao do evento.
Fonte: Cenofisco
Empresas de engenharia e arquitetura saem da desoneração da folha de pagamentos
As empresas de serviços de
engenharia e arquitetura do CNAE 711 deixaram de ser incluídas na desoneração
da folha de pagamentos a partir de 1 de janeiro de 2014. Isto porque a Medida
Provisória 612, que fazia essa inclusão, caiu por decurso de prazo (Ato
Declaratório publicado no DOU de 7 de agosto).
Com isso, também ficou sem efeito
outro dispositivo da MP, que a partir de 2014 ampliava o limite de faturamento
anual das empresas optantes pelo lucro presumido, de R$ 48 milhões para R$ 72
milhões.
Em virtude da não aprovação da
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso, o recesso parlamentar de
julho não suspendeu os prazos do calendário legislativo. Em conseqüência, o
prazo de vigência da MP 612, previsto para o dia 15 de agosto, foi antecipado
para 1 de agosto. E não tendo sido votada, caiu por decurso de prazo.
Dispositivos mantidos –
Entretanto, outros dispositivos que diziam respeito às empresas de construção
na MP 612 continuam mantidos, porque foram inseridos na Lei 12.844, a qual
incluiu as empresas de construção de edificações na desoneração. Estes
dispositivos são:
- construtoras de obras de
infraestrutura e montagem industrial dos CNAEs 421, 422, 429 e 431 serão
incluídas na desoneração a partir de 1 de janeiro de 2014;
- empresa com uma atividade
incluída na desoneração e outra não, deve pautar seu recolhimento
previdenciário pelo CNAE da atividade preponderante (aquela que tiver a maior
receita);
- empresa com CEI aberta antes de
1 de abril continua recolhendo à alíquota de 20% sobre a folha até o final da
obra.
Fonte: SindusCon-SP
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Tabela do IRF muda em Janeiro/2014
Por força da Lei 12.469/2011, a tabela do IRF será alterada em 01.01.2014.
Veja os novos valores a vigorar a partir daquela data:
Dedução por dependente: R$ 179,71 (cento e setenta e nove reais e setenta e um centavos).
Veja os novos valores a vigorar a partir daquela data:
Dedução por dependente: R$ 179,71 (cento e setenta e nove reais e setenta e um centavos).
Base de Cálculo (R$) |
Alíquota (%)
|
Parcela a Deduzir do IR (R$)
|
Até 1.787,77 |
-
|
-
|
De 1.787,78 até 2.679,29 |
7,5
|
134,08
|
De 2.679,30 até 3.572,43 |
15
|
335,03
|
De 3.572,44 até 4.463,81 |
22,5
|
602,96
|
Acima de 4.463,81 |
27,5
|
826,15
|
Envio de declaração do IR 2014 começa em 6 de março
O prazo para a entrega do formulário do Imposto de Renda começa em 6
de março, logo após o feriado de Carnaval e se estende até 30 de abril. Em
2014, será preciso ficar atento às mudanças para não cometer erros ao enviar a
declaração. A novidade é a declaração pré-preenchida, disponível apenas para os
contribuintes que possuem o certificado digital, cerca de 1 milhão de
contribuintes em todo o país. O número equivale a apenas 3,8% dos 26 milhões de
pessoas físicas que entregaram a declaração neste ano.
A proposta inicial para esta funcionalidade, de acordo com o
Supervisor Nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, era abranger mais
contribuintes, mas para assegurar a confidencialidade das informações, este
tipo de declaração será implementada em etapas, a partir do próximo ano.
"Será um ano para avaliar a qualidade da declaração pré-preenchida e, por
isso, vamos colocar á disposição este formulário apenas para quem possui o
certificado de segurança. É uma maneira de garantir que a entrega da declaração
foi feita pelo próprio contribuinte", disse.
No novo modelo, o contribuinte receberá a declaração preenchida pelo
Fisco assim que baixar o aplicativo gerador. Em seguida, deverá confirmar as
informações e transmitir os dados ao Leão. Se não houver alterações de
patrimônio, de dívidas ou de deduções, o contribuinte não precisará fazer ajustes
na declaração. O preenchimento automático valerá tanto para os modelos completo
e simplificado de declaração. As informações já estarão incluídas no formulário
assim que o declarante importar os dados do ano anterior. De acordo com o Adir,
esse novo sistema vai acelerar o processo de entrega e evitar erros que atrasam
o pagamento das restituições ao longo do ano.
O novo modelo de formulário pré-preenchido não estará disponível para
o contribuinte no dia em que se inicia a entrega da declaração. "Antes de
liberar o formulário, precisamos avaliar todos os dados sobre a Declaração do
Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) que é entregue pela fonte
pagadora", lembrou Adir. O novo método deverá ser colocado à disposição
para um maior número de contribuintes em 2015.
O certificado digital funciona como uma assinatura eletrônica do
contribuinte para autenticar dados enviados pela internet. A assinatura garante
a segurança na transmissão de dados financeiros.
Preparação antecipada para evitar erros
Apesar de faltar pouco mais de dois meses para o início da entrega da
Imposto de Renda 2014, especialistas alertam para a grande quantidade de
documentos que precisam ser reunidos para o preenchimento do formulário e dão
dicas importantes que evitam a inclusão da declaração na malha fina. O diretor
tributário da Consultoria Contábil Confirp, Welinton Mota, destaca que a
organização é a melhor maneira de evitar erros no preenchimento. "Ao longo
do ano anterior, é importante manter uma pasta com os documentos indispensáveis
para entregar a declaração. É preciso se organizar para evitar dor de cabeça no
momento da entrega", alertou.
Documentos
Segundo Mota, os documentos mais importantes que precisam estar em dia
são informe de rendimentos dos bancos; informe de rendimentos do empregador;
informe de rendimentos de gestoras e corretoras (para investidores); recibos e
notas fiscais de serviços médicos e odontológicos (inclusive internações e
gastos com plano de saúde); recibos, notas fiscais ou boletos pagos de despesas
com educação do contribuinte ou de dependentes; comprovantes de contribuição
previdenciária para empregados domésticos com carteira assinada; boletos pagos
de aluguel ou documento anual que comprove o pagamento das parcelas (tanto de
locadores quanto de locatários); cópia da declaração do Imposto de Renda do ano
anterior (para comparação e checagem de informações); recibos, notas fiscais ou
boletos pagos de transações patrimoniais, como a compra ou venda de imóveis ou
veículos.
Malha fina
Em 2013, 711 mil contribuintes ficaram retidos na malha fina da
Receita Federal por divergências de informações. Para acompanhar a declaração e
saber se há erros no formulário, o site da Receita disponibiliza uma sessão
para que o contribuinte acompanhe o processamento dos dados. "Basta entrar
na página da Receita e gerar um código para ter acesso ao extrato do Imposto de
Renda ao longo do ano. Isso evita cair na malha fina porque, caso o
contribuinte encontre algum erro, poderá enviar uma declaração retificadora
para corrigir os dados", explicou a presidente do Conselho Regional de
Contabilidade do Rio (CRC-RJ), Diva Gesualdi.
O procedimento para criar a declaração retificadora é o mesmo que o de
uma declaração comum, com a diferença que no campo "Identificação do
Contribuinte" deve ser informada que a declaração é retificadora, ou seja,
para corrigir eventuais erros. É fundamental, entretanto, que o contribuinte
possua o número do recibo de entrega da declaração anterior para fazer o
processo. A entrega da retificadora poderá ser feita pela internet, através do
mesmo sistema para a entrega do primeiro formulário.
Fonte: Brasil econômico
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Fazenda ‘engaveta’ projeto de unificação do PIS/Cofins
Depois de coordenar o lançamento
de 20 pacotes com medidas para estimular a economia, o Ministério da Fazenda
colocou o pé no freio. Sem espaço no orçamento para ampliar gastos ou reduzir
receita por meio de cortes de impostos, engavetou projetos importantes, como a
simplificação de dois dos principais tributos brasileiros, o PIS e a Cofins.
Internamente, esse freio é tido como consequência do esvaziamento de pessoal.
Há apenas dois anos, no fim de
2011, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, anunciou os
planos da equipe econômica para unificar e simplificar os dois tributos. Os
estudos foram conduzidos paralelamente pela Receita, a Secretaria Executiva e a
Secretaria de Política Econômica (SPE). Um ano mais tarde, a ministra de
Relações Institucionais, Ideli Salvatti, chegou a dizer que a medida estava
pronta. De acordo com uma fonte qualificada, a simplificação do PIS/Cofins é
emblemática. Depois que Nelson Barbosa deixou a Secretaria Executiva em maio, a
discussão esfriou.
Finalmente, o secretário da
Receita perdeu espaço após crises internas abalarem o corpo técnico da
instituição. Além disso, duas das subsecretarias mais importantes – de
fiscalização e política tributária – estão sendo ocupadas por interinos. A de
fiscalização está aberta desde que o titular Caio Cândido foi exonerado depois
de criticar a ingerência externa no órgão. E-mail com as críticas de Cândido
foi vazado para a imprensa. Os programas de parcelamento especial de débitos
com o Fisco, apelidados de Refis, que beneficiaram grandes empresas e bancos,
foram a gota dágua.
O desarranjo na equipe da Fazenda
chegou também ao Tesouro Nacional. O secretário Arno Augustin enfrentou pressão
dos seus coordenadores que, em reunião tensa no fim de novembro, cobraram
mudanças na política fiscal e maior transparência. Criticado pelas manobras
fiscais, Augustin conta ainda com o apoio da presidente Dilma Rousseff, mas seu
prestígio e influência são menores.
A presidente ficou insatisfeita com o fato de
descobrir pelo jornal O Estado de S. Paulo dos termos da reunião entre Augustin
e seus técnicos, e cobrou explicações do ministro da Fazenda, Guido Mantega. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: O Estado de S. Paulo
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Receita abre na segunda-feira consulta ao sétimo lote de restituição do IRPF 2013
A partir das 9 horas de segunda-feira, 16 de dezembro, estará
disponível para consulta o sétimo lote do Imposto sobre a Renda da Pessoa
Física do exercício de 2013 (ano-calendário 2012). Poderão ser consultados
também os lotes residuais referentes aos exercícios de 2012 a 2008,
correspondentes aos anos-calendário de 2011 a 2007, respectivamente.
Neste último lote serão pagas as restituições de todos os
contribuintes cujas declarações não ficaram retidas em malha, totalizando um
valor de R$ 2.667.696.962,95, contemplando 2.181.908 contribuintes.
O crédito bancário aos contribuintes será realizado em duas datas. No
dia 16 de dezembro será realizado o pagamento da restituição para 467.825
contribuintes e no dia 20 de dezembro o pagamento beneficiará 1.714.083
contribuintes, com créditos totais de R$ 500 milhões e R$ 2.167.696.962,95,
respectivamente.
Neste ano, a liberação do último lote em duas datas permitiu
contemplar o maior número possível de restituições, incluindo inclusive aqueles
contribuintes que foram liberados da malha durante o mês de dezembro.
Relativamente ao exercício de 2013, serão creditadas restituições para
um total de 2.071.785 contribuintes, totalizando R$ 2.457.130.268,53 já
acrescidos da taxa selic de 5,88% (maio de 2013 a dezembro de 2013). As
restituições de lotes residuais de exercícios anteriores, conforme discriminado
na tabela abaixo, beneficiam 110.123 contribuintes e totalizam R$
210.566.694,42, valor atualizado até dezembro de 2013.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá
acessar a página da Receita na Internet (http://www.receita.fazenda.gov.br), ou
ligar para o Receitafone 146. A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para
tablets e smarthphones que facilita consulta a declarações de IR e situação cadastral
no CPF. Esse aplicativo possui funcionalidades destinadas às pessoas físicas.
Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal
informações sobre liberação das restituições das declarações do IRPF e a
situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o
contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da
Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de
Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da
DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar
pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por
meio do telefone 4004-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais localidades) para
agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer
banco.
Malha
Terminado o processamento das Declarações do IRPF 2013, 711.309 mil
declarações com a expectativa de Imposto a Restituir ficaram retidas na malha
até esta data, contra um total de 604.299 em igual período do ano passado.
A quantidade de declarações retidas hoje em malha fiscal corresponde a
3,2% do total de 27.753.332 declarações do exercício apresentadas até hoje
(originais e retificadoras)
A omissão de rendimentos é o principal motivo de incidência na malha,
com 373.820 declarações retidas, o que representa 53% do total. Outros motivos
que se destacam são:
· Despesas médicas - 111.392 declarações – 15,66%
· Ausência de DIRF – 40.416 declarações – 5,7%
· Previdência Privada - 37.741 declarações - 5,3%
· Divergência de DIRF – 16.547 declarações – 2,32%
O contribuinte pode consultar informações atualizadas sobre a situação
da Declaração por meio do serviço Extrato do Processamento da DIRPF, disponível
na página da Receita, na internet, pelo link
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2013. O serviço é acessível
mediante uso de certificação digital ou código de acesso.
Ao acessar o extrato, é importante prestar atenção na seção
"Pendências". É nessa seção que o contribuinte pode identificar se a
declaração está retida em malha fiscal, ou se há alguma outra pendência que
possa ser regularizada por ele mesmo.
Se a declaração estiver retida em malha fiscal, nessa seção, o
contribuinte encontra um link para verificar com detalhes o motivo da retenção
e consultar orientações de procedimentos.
Constatando erro na declaração apresentada, o contribuinte pode
regularizar sua situação apresentando declaração retificadora.
Inexistindo erro na declaração apresentada e estando de posse de todos
os documentos comprobatórios, o contribuinte pode optar entre aguardar
intimação ou agendar pela internet uma data e local para apresentar os
documentos e antecipar a análise de sua declaração pela Receita Federal.
O agendamento para declarações do exercício 2013 começa a partir do
primeiro dia útil de janeiro de 2014.
Fonte: RFB
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Carteira de trabalho será extinta, diz gerente do eSocial
O chamado
eSocial, que deverá digitalizar a folha de pagamentos, além de unificar as
declarações trabalhistas, aposentará a carteira de trabalho em papel, afirmou o
auditor fiscal Samuel Kruger, gerente do Projeto eSocial da Receita Federal.
Ele também comentou que esse projeto, que faz parte do Sistema Público de
Escrituração Digital (Sped), agilizará as demandas do INSS.
"A
carteira de trabalho é antiquada. Para a empresa contratar 100 trabalhadores,
tem que dar 100 carimbadas, isso já era. A ideia é substituir [a carteira] por
um cartão eletrônico em poder do trabalhador", disse Kruger, durante
evento sobre o assunto realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham).
"O
eSocial está embasado em três grandes objetivos do governo federal: garantir
direitos trabalhistas e previdenciários, simplificação do cumprimento das
obrigações e aprimorar a qualidade da informação da seguridade social. Sabemos
[governo] que trabalhadores chegam ao balcão [do INSS] para pedir a aposentaria
com muita papelada na mão. Sabemos que ele nem sempre é atendido prontamente, e
que tem que provar mil coisas. Com o eSocial será possível realizar as
atividades administrativas com mais eficiência", argumentou.
A gerente da
unidade de negócios de Tax & Accounting da Thomson Reuters no Brasil,
Victoria Sanches, explica que a extinção da carteira de trabalho em papel será
possível porque cada evento trabalhista - admissão, demissão, entre outros - de
cada trabalhador será encaminhado imediatamente para a Receita Federal, pelo
meio eletrônico. "O eSocial, para os trabalhadores, garantirá
transparência dos processos. Ele poderá acompanhar, por exemplo, os depósitos
no FGTS."
O gerente do
projeto eSocial comenta que, para as empresas, a principal vantagem será a
diminuição da burocracia, o que, ao mesmo tempo, beneficiará os órgãos federais
envolvidos nas relações trabalhistas. "A ideia é que o eSocial supra todas
as necessidades da Receita, dos Ministérios do Trabalho e da Previdência Social
e do INSS, sem que haja outras declarações. O projeto será a única fonte de
informações para esses órgãos. Hoje, cada um exige uma declaração no seu
padrão, com vencimentos diferentes e havia muitas reclamações [de empresas]
sobre isso", disse Kruger.
"O
eSocial marca uma nova era das relações de trabalho. O que preocupa, contudo, é
que uma grande maioria das empresas ainda não está devidamente preparada para
atender às novas obrigações", apontou Marcos Bregantim, diretor de
negócios de software da unidade de Tax & Accounting também da Thomson.
Segundo ele,
sondagem realizada em agosto pela empresa mostrou que 70%, dos 2 mil executivos
que atuam no segmento fiscal e tributário, afirmaram que ainda não possuem
nenhum projeto interno para atender a nova obrigação.
Até 30 de
abril de 2014, as empresas do lucro real devem fazer o cadastramento no
sistema. No final do primeiro semestre, será a vez dos Microempreendedores
Individuais (MEI) e do pequeno produtor rural - com módulos diferentes e mais
facilitados. E no segundo semestre, as empresas do lucro presumido e do Simples
Nacional.
Para Leandro
Felizalli, diretor da Vinco Soluções Tecnológicas, a principal preocupação,
atualmente, é organizar a base de dados. "A maior dificuldade será fazer o
cadastro. Muitas empresas estão com os dados [dos funcionários] desatualizados.
Então está sendo uma correria para resolver isso", entende o especialista.
Dificuldades
A
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) informou
ontem, por meio de comunicado, que o presidente da instituição, Antonio
Oliveira Santos, encaminhou carta à presidente Dilma Rousseff demonstrando a
preocupação do empresariado com a forma que está sendo conduzida a
implementação do eSocial. "Discussões internas da CNC apontam várias
consequências danosas, em especial para as micro e pequenas empresas do
comércio, muitas das quais se encontram em localidades onde a disponibilidade
da Internet é inexistente", afirmou Oliveira Santos.
Na carta,
ele enfatiza que, da forma que está, o eSocial implicará na reformulação de
vários processos internos das empresas, como alteração do sistema de gestão e
treinamento de pessoal, o que oneraria o custo operacional.
Cálculo da
Divisão Econômica da CNC estima que custos para o comércio podem chegar a R$
5,15 bilhões. E segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário
(IBPT), os custos com consultorias contábil e jurídica para atender ao eSocial
podem aumentar em 10%.
Fonte:
Contadores.cnt.br
Comissão aprova a universalização do Supersimples
Medida que
vai beneficiar quase meio milhão de micro e pequenas empresas será votada em
plenário em 2014
A Comissão
Especial da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (11)
Projeto de Lei Complementar (PLP 221) que vai permitir a inserção de quase meio
milhão de micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano no
Supersimples e uma redução média de 40% em sua carga tributária. A medida, que
segue agora para o plenário da Câmara, deverá ser votada no primeiro semestre
do próximo ano.
Para o
presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, este foi um passo significativo
para o fortalecimento das micro e pequenas empresas brasileiras. “Continuo
esperançoso que o Parlamento continuará a ajudar este segmento tão importante”,
avaliou Barretto. Após a aprovação da medida pela Comissão, o ministro da Micro
e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, destacou também o papel do
Congresso. “Dependemos fortemente do Congresso Nacional. Ele não é um simples
coadjuvante. Ele é o protagonista desse processo”, disse o ministro
Com a
aprovação da medida, clínicas médicas, consultórios de dentistas, escritórios
de advocacia, pequenas imobiliárias e mais de 200 outras atividades com
faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, até então enquadradas no regime de
lucro presumido, passarão a ter o direito a aderir ao Supersimples. Com a
universalização do regime, são esperadas não somente a redução do número de
empreendimentos informais como também o aumento do volume de empregos nos
pequenos negócios. “O grande interesse do governo é dinamizar a economia, e
poucos projetos, neste momento, teriam um efeito tão imediato quanto este”,
avaliou o ministro da Micro e Pequena Empresa.
Um estudo
realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) aponta
que, em um primeiro momento, a migração de 447 mil micro e pequenas empresas do
regime de lucro presumido para o Supersimples geraria uma retração de 0,073% na
arrecadação federal, o equivalente a R$ 981 milhões por ano. No entanto, o
estudo considera que a diminuição da carga tributária para os pequenos negócios
irá motivar empresas hoje informais a regularizar a situação, reduzindo o
impacto sobre os tributos, além de impulsionar a geração de vagas. “Quem
carrega esse país no momento de crise são as micro e pequenas empresas. Temos
que valorizá-las”, defendeu o deputado federal Efrain Filho (DEM-PB).
Substituição
tributária
Outro ponto
aprovado no PLP 221 é o da substituição tributária, um mecanismo em que as
Secretarias de Fazenda dos Estados cobram antecipadamente o ICMS das
mercadorias adquiridas pelos empreendedores. Por causa dessa antecipação,
quando um pequeno comerciante vai fazer, por exemplo, estoque para vendas
futuras, ele tem que pagar o ICMS antes mesmo de saber se irá vender. Com isso,
ele fica sem capital de giro, correndo o risco de quebrar ou de ir para a
informalidade. Ao avaliar a questão, os parlamentares dos Estados entenderam
que é melhor incentivar as micro e pequenas empresas do que garantir uma
arrecadação somente no curto prazo”.
Fonte:
Agencia Sebrae
10 hábitos de pessoas bem-sucedidas
Se o seu objetivo é ser um profissional de sucesso e conquistar as
suas metas ao longo da carreira, consulte 10 hábitos de pessoas bem-sucedidas.
Alcançar o sucesso na carreira depende de determinadas atitudes que
farão toda a diferença na conquista dos seus objetivos. Ser persistente e
manter o esforço são alguns dos hábitos que deverá cultivar para alcançar as
suas metas. Se quer saber melhor de como se pode tornar num profissional
bem-sucedido, algumas destas dicas podem ajudá-lo.
Consulte 10 hábitos de pessoas bem-sucedidas:
1. Criar objetivos
Ser um profissional de sucesso depende de ter objetivos em mente e
lutar para alcançá-los. Por isso, se quer atingir o topo da sua carreira,
estipule metas e não desista até obter o que procura.
2.Focar em uma coisa de cada vez
Ter vontade de conquistar todos os seus objetivos de uma só vez é
normal, mas poderá fazer com que perca o foco e a noção daquilo que é mais
importante para si naquele determinado momento, impossibilitando a realização
de qualquer tarefa. Por isso, foque-se numa meta de cada vez e não desista até
a ter conquistado.
3. Respeitar o tempo
As pessoas bem-sucedidas não gastam o seu tempo a pensar em como
poderiam ter agido de forma diferente, caso tenham cometido algum erro. Em vez
disso, elas procuram mudar a situação, pois esta é a única forma de chegarem
alcançar os objetivos.
4. Gastar menos do que ganhar
O sucesso na carreira também depende de se saber economizar o que se
ganha, sobretudo se quisermos fazer futuros investimentos. Por isso, tenha
planos económicos e saiba como usar o seu dinheiro de forma consciente.
5. Trabalhar arduamente
Só o trabalho árduo pode conduzir-nos atá aos nossos objetivos
profissionais. Por isso, esforce-se todos os dias até perceber que conseguiu
atingir uma meta e não deixe que isso ou qualquer outro problema o impeça.
6. Aprender continuamente
Manter a aprendizagem de coisas novas como uma constante é o que
diferenciará das restantes pessoas nomercado de trabalho. O desenvolvimento
profissional só é possível quando existe o interesse em aperfeiçoar as
competências e encontrar novos talentos em si mesmo.
7. Conhecer pessoas bem-sucedidas
Ter contactos de pessoas bem-sucedidas é importante para o ajudar a
encontrar oportunidades de emprego e divulgar o seu trabalho. Por isso, expanda
a sua rede de contactos e relacione-se com as pessoas certas.
8. Persistência
Desistir sempre que alguma coisa corre mal não o vai levar a lado
nenhum e a sua carreira não terá o desenvolvimento que espera. Por isso, seja
persistente e lute pelos seus objetivos até que consiga conquistá-los.
9. Calcular riscos
Ter determinadas atitudes sem fazer planos e sem pensar nas
consequências pode ser extremamente prejudicial para a sua carreira. Por isso,
é importante que saiba calcular os riscos para que de futuro consiga resolver
os possíveis problemas que venham a surgir mais facilmente.
10. Generosidade
Ser generoso com todas as pessoas à sua volta também é imprescindível
para conseguir alcançar o sucesso. Ter pessoas que gostam de si pode
impulsionar a sua carreira, além do facto de que as boas atitudes vão sempre
beneficiá-lo.
Fonte: Universia Brasil
IR: contribuinte ainda não sabe se terá restituição em dezembro
Consultada, a Receita disse que não tem previsão de quando divulgará a informação aos contribuintes.
A cinco dias do pagamento do último lote de restituições do Imposto de Renda em 2013, a Receita Federal ainda não abriu a possibilidade de o contribuinte consultar se teve a declaração liberada neste lote. O acesso a esta consulta constuma ser liberado entre uma semana e dez dias antes do pagamento da restituição, que neste mês acontece no próximo dia 16. Consultada, a Receita disse que não tem previsão de quando divulgará a informação aos contribuintes.
Fonte: Terra
A cinco dias do pagamento do último lote de restituições do Imposto de Renda em 2013, a Receita Federal ainda não abriu a possibilidade de o contribuinte consultar se teve a declaração liberada neste lote. O acesso a esta consulta constuma ser liberado entre uma semana e dez dias antes do pagamento da restituição, que neste mês acontece no próximo dia 16. Consultada, a Receita disse que não tem previsão de quando divulgará a informação aos contribuintes.
Fonte: Terra
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Consulta ao último lote de restituições do IR pode ser liberada nesta semana
Ao todo, a cada ano, são liberados sete lotes regulares. O calendário de restituição de 2013 está no Ato Declaratório 3 da Receita Federal. Quem não receber no último lote deve procurar o extrato no site da Receita para verificar por que caiu na malha fina.
Se identificou algum erro, deve enviar uma declaração retificadora para ter a chance de entrar no próximo lote residual no início do ano. O extrato da declaração é disponibilizado no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC).
Para utilizar o e-CAC é necessário usar o código de acesso gerado na própria página da Receita ou o certificado digital emitido por autoridade habilitada. Para gerar o código, o contribuinte precisará informar o número do recibo de entrega das declarações de Imposto de Renda dos dois últimos exercícios. Com o código, o contribuinte pode fazer a autorregularização caso encontre algum erro.
O tamanho dos lotes depende da disponibilidade do Tesouro Nacional. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smarthphones que usam os sistemas operacionais Android e iOS, que facilitam a consulta.
A Receita lembra que a restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá procurar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (atendimento exclusivo para deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Fonte: Agencia Brasil
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Secretaria de Fazenda apresenta a Tabela do IPVA de 2014
Tabela do imposto tem redução
média de 5,8%
A Secretaria de Estado de Fazenda
divulgou nesta segunda-feira (2) a tabela e a escala de pagamentos do IPVA –
Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores de 2014 de Minas Gerais. A
escala de pagamento começa no dia 15 de janeiro de 2014 para os veículos com
placas de final 1 e o contribuinte que decidir quitar o imposto à vista terá 3%
de desconto já a partir do dia 3 de dezembro de 2013.
O anúncio do IPVA 2014 foi feito
durante coletiva de imprensa do Subsecretário da Receita Estadual, Gilberto
Silva Ramos, que explicou que haverá uma redução média de 5,8% da base de
cálculo adotada em comparação com o ano de 2013. Segundo o subsecretário, o
valor emitido em 2014 será de R$ 3,4 bilhões para uma frota de 8,4 milhões de
veículos, que cresceu 7,7% em relação a 2013, ampliando a frota no Estado em
600 mil veículos. O valor emitido, comparado com 2013, crescerá 12,18%,
proporcionando um incremento de R$ 369 milhões. Com relação à Taxa de Renovação
do Licenciamento Anual de Veículo – TRLAV, o valor total emitido é de R$ 564
milhões, ou seja, aumento de R$ 47 milhões em relação a 2013.
O Subsecretário informou ainda
que, além do desconto para pagamento em conta única, o contribuinte poderá
parcelar o IPVA em três vezes, com vencimentos nos meses de janeiro, fevereiro
e março. A Taxa de Licenciamento Anual de Veículo - TRLAV,em cota única no
valor de R$ 75,19 e com vencimento em 31 de março de 2014, também poderá ser
quitada a partir de 3 de dezembro. O IPVA de veículos movidos exclusivamente a
álcool tem um desconto de 30% em relação ao mesmo veículo movido a gasolina.
Outra novidade apresentada pelo
Subsecretário para o IPVA de 2014 é a possibilidade de baixa de aplicativo
gratuito para smartphones e tablets, que permite consultar o valor do IPVA, a
taxa de licenciamento e outras informações relacionadas ao registro de veículos
automotores. O aplicativo está
disponível para dispositivos que utilizam o sistema android através do link
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.mg.fazenda.ipvamobile&hl=pt-BR
, da Google Play. Em breve, o aplicativo também estará disponível para o
sistema IOS na Apple Store.
Cálculos
O subsecretário Gilberto Ramos
explicou que a apuração do valor venal da frota, que serve de base para o
cálculo do IPVA, foi feita por técnicos da Secretaria de Estado de Fazenda,
subsidiada por pesquisa de mercado da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas), do Departamento de Economia da Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. A frota do Estado
crescerá este ano em torno de 600 mil veículos e um total de 8,4 milhões de
veículos estarão sujeitos ao pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos
Automotores. Belo Horizonte possui o maior número de veículos do Estado
(1.400.000) representando 18% da frota.
O subsecretário da Receita
Estadual lembrou ainda que do valor apurado com o IPVA, 20% são repassados ao
FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais de Educação. Do restante, 40% são destinados ao caixa
único do Estado e 40% para o município de licenciamento do veículo.
Pagamento
O superintendente de Arrecadação
e Informações Fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda, Osvaldo Lage
Scavazza, esclareceu que o pagamento do IPVA de 2014 poderá ser feito em cota
única com 3% de desconto no mês de janeiro ou em três parcelas iguais e
consecutivas – janeiro/fevereiro/março, diretamente nos terminais de Auto
Atendimento ou guichês dos Agentes Arrecadadores autorizados, bastando informar
o número do RENAVAM do veículo.
A emissão da Guia de arrecadação
do IPVA poderá ser feita também pelo site da SEF – www.fazenda.mg.gov.br, nas
Repartições Fazendárias e Unidades de Atendimento Integrado - UAI. As guias
emitidas nas Repartições Fazendárias e UAI conterão o valor da Taxa de
Expediente de R$ 7,91 em 2014.
Segundo ele, os Agentes
Arrecadadores autorizados a receber os tributos são o Banco do Brasil, Mais BB,
Banco Postal, Bradesco, Itaú, Bancoob, Mercantil do Brasil, HSBC, Caixa
Econômica Federal, Casas Lotéricas e Santander.
O Superintendente esclareceu
ainda que as alíquotas aplicadas ao IPVA 2014 são de 4% para automóveis,
veículos de uso misto e utilitários, 3% para caminhonetes de carga (picapes) e
furgões e 2% para automóveis, veículos de uso misto e utilitários com
autorização para transporte público, comprovadas mediante registro no órgão de
trânsito na categoria aluguel. As motocicletas e similares têm alíquota de 2%,
veículos de locadoras (pessoa jurídica) 1% e também de 1% para ônibus,
microônibus, caminhões, caminhões-tratores.
As consultas de valores do IPVA
podem ser feitas pelo RENAVAM ou Marca Modelo através do site da SEF -
www.fazenda.mg.gov.br, e pelo telefone 155 do LIGMINAS para todo o Estado de
Minas Gerais.
O não pagamento do IPVA nos prazos
estabelecidos gera multa de 0,3% ao dia (até o 30º dia), multa de 20% após o
30º dia e juros (SELIC) calculados sobre o valor do imposto ou das parcelas,
conforme o caso.
Fonte: SEF MG
ECD disponibilizado a versão 3.1.3
Dentre as alterações e correções ora introduzidas, destacamos que serão disponibilizadas na nova versão:
a) correção do texto do menu “Escrituração”;
b) inclusão da tabela referencial do TSE e das regras de obrigatoriedade;
c) inclusão de erro para recusar o registro I157 (Transferência de saldos de plano de contas anterior) em mês diferente do 1º mês da ECD;
d) criação de funcionalidade para visualização de termos lendo arquivos fora do repositório do PVA;
e) correção do cabeçalho da Demonstração do Resultado do Exercício – DRE (está saindo somente na 1ª página do relatório);
f) exclusão da regra “REGRA_ OBRIGATORIO_AUDITOR” dos campos “I030.NOME_AUDITOR” e “I030.COD_CVM_AUDITOR” (Termo de abertura do livro);
g) mudança na obrigatoriedade dos campos “J930.NUM_SEQ_CRC” e “J930.DT_CRC” para facultativo quando a qualificação do signatário for 900-Contador, passando a emitir mensagem de advertência ao invés de erro (Identificação dos signatários da escrituração).
b) inclusão da tabela referencial do TSE e das regras de obrigatoriedade;
c) inclusão de erro para recusar o registro I157 (Transferência de saldos de plano de contas anterior) em mês diferente do 1º mês da ECD;
d) criação de funcionalidade para visualização de termos lendo arquivos fora do repositório do PVA;
e) correção do cabeçalho da Demonstração do Resultado do Exercício – DRE (está saindo somente na 1ª página do relatório);
f) exclusão da regra “REGRA_ OBRIGATORIO_AUDITOR” dos campos “I030.NOME_AUDITOR” e “I030.COD_CVM_AUDITOR” (Termo de abertura do livro);
g) mudança na obrigatoriedade dos campos “J930.NUM_SEQ_CRC” e “J930.DT_CRC” para facultativo quando a qualificação do signatário for 900-Contador, passando a emitir mensagem de advertência ao invés de erro (Identificação dos signatários da escrituração).
Empresas são liberadas do Sped mineiro.
Os contribuintes de Minas Gerais não precisam mais adotar ao chamado “Sped mineiro”. O sistema eletrônico para o envio de dados das empresas ao Fisco estadual foi revogado por uma resolução publicada nesta terça-feira. Ele passaria a ser obrigatório para diversas empresas a partir de 1º de janeiro de 2014.
A Resolução nº 4.619, publicada hoje no Diário Oficial do Estado, revoga a Resolução n° 3.884, de 2007, que instituiu o Sped estadual. O sistema seria obrigatório para as companhias listadas na norma e para as empresas com faturamento anual superior a R$ 576 milhões no período anterior.
Para o advogado Marcelo Jabour, presidente da Lex Legis Consultoria Tributária, a revogação é, ao mesmo tempo, boa e ruim aos contribuintes. Isso porque, apesar de não terem mais que se preocupar com o repasse eletrônico de dados, muitos contribuintes já investiram na adequação de seus sistemas. “Quem já contratou uma empresa de informática deve entrar em contato com ela imediatamente para se adequar ao layout do Sped nacional”, afirma.
Por meio do Sped mineiro, as empresas deveriam enviar eletronicamente dados relacionados à sua produção e estoque ao Fisco estadual. O sistema teria como objetivo facilitar a fiscalização.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Ação de revisão do saldo do FGTS
A
lei que instituiu o Fundo de Garantia determina que os depósitos teriam
correção monetária e juros de 3% ao ano. Ocorre que esta correção está
vinculada a Taxa Referencial (TR) e desde 1999, apesar desse período
registrar na maior parte dos anos índices de inflação baixos, a TR não
conseguiu recompor a inflação do período, acumulando perdas aos
trabalhadores com a redução do valor real depositado.
Quem está perdendo com isso?
Todo trabalhador que tenha tido algum saldo na conta do FGTS entre 1999 e 2013, esteja ele aposentado ou não.
Todo trabalhador que tenha tido algum saldo na conta do FGTS entre 1999 e 2013, esteja ele aposentado ou não.
Qual o tamanho deste prejuízo?
Os valores dependem de cada caso, de acordo com a época em que o trabalhador possuiu valores depositados no FGTS. Há casos em que a diferença da atualização pode chegar a 48,3% do valor do fundo, caso seja aplicado como correção monetária o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE ou outro índice semelhante.
Os valores dependem de cada caso, de acordo com a época em que o trabalhador possuiu valores depositados no FGTS. Há casos em que a diferença da atualização pode chegar a 48,3% do valor do fundo, caso seja aplicado como correção monetária o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE ou outro índice semelhante.
Havendo sucesso na ação os valores poderão ser sacados imediatamente?
Tudo vai depender de como a Justiça decidirá. Porém, o FGTS possui regras específicas para os saques. A tendência (como aconteceu em 2001, para pagamento da correção dos planos Collor 1 e Verão) é que só possam sacar os recursos os trabalhadores que já adquiriram esse direito, como os demitidos sem justa causa e os aposentados. Em outros casos, a vitória na Justiça significará o aumento do valor do fundo, para quando o trabalhador puder sacá-lo.
Tudo vai depender de como a Justiça decidirá. Porém, o FGTS possui regras específicas para os saques. A tendência (como aconteceu em 2001, para pagamento da correção dos planos Collor 1 e Verão) é que só possam sacar os recursos os trabalhadores que já adquiriram esse direito, como os demitidos sem justa causa e os aposentados. Em outros casos, a vitória na Justiça significará o aumento do valor do fundo, para quando o trabalhador puder sacá-lo.
É verdade que tem trabalhador que já ganhou a ação e já está recebendo? Não.
É preciso ter muito cuidado com notícias que tem circulado sobre ganhos
de causa, isso NÃO é verdade. Não há nenhum posicionamento final do
judiciário sobre o assunto.
É certo que a ação seja ganha?
Não. É importante salientar que as diferenças de correção envolve o direito dos trabalhadores com carteira assinada do país inteiro e, invariavelmente, será necessário uma definição geral. Portanto, tudo indica que o processo será longo, considerando a complexidade que envolve essa matéria e como visto não é como tem sido veiculado de simplesmente entrar na Justiça para buscar as perdas.
Não. É importante salientar que as diferenças de correção envolve o direito dos trabalhadores com carteira assinada do país inteiro e, invariavelmente, será necessário uma definição geral. Portanto, tudo indica que o processo será longo, considerando a complexidade que envolve essa matéria e como visto não é como tem sido veiculado de simplesmente entrar na Justiça para buscar as perdas.
No caso da ação ser julgada improcedente, o trabalhador terá algum custo?
Vai depender da decisão judicial. O trabalhador poderá em determinados casos ser condenado a pagar as custas do processo, os honorários sucumbenciais aos advogados da Caixa Econômica Federal, os honorários periciais. O trabalhador, caso esteja previsto em contrato, poderá também ter que arcar com o pagamento de honorários de seu advogado.
Vai depender da decisão judicial. O trabalhador poderá em determinados casos ser condenado a pagar as custas do processo, os honorários sucumbenciais aos advogados da Caixa Econômica Federal, os honorários periciais. O trabalhador, caso esteja previsto em contrato, poderá também ter que arcar com o pagamento de honorários de seu advogado.
Caso tenha interesse, como posso fazer para pleitear judicialmente as diferenças do FGTS?
Cada trabalhador, livremente, pode constituir advogado de sua confiança para o ajuizamento da ação postulando as diferenças de correção do FGTS. A direção do SINTEP VALES negociou valores diferenciados de honorários advocatícios para os membros da nossa categoria, sendo 5% (cinco por cento) do valor recebido no caso do contratante ser associado ao SINTEP VALES e de 15% (quinze por cento) no caso do contratante não ser associado ao sindicato.
Cada trabalhador, livremente, pode constituir advogado de sua confiança para o ajuizamento da ação postulando as diferenças de correção do FGTS. A direção do SINTEP VALES negociou valores diferenciados de honorários advocatícios para os membros da nossa categoria, sendo 5% (cinco por cento) do valor recebido no caso do contratante ser associado ao SINTEP VALES e de 15% (quinze por cento) no caso do contratante não ser associado ao sindicato.
Quais os documentos necessários para o ajuizamento desta ação?
- Contracheque do último salário recebido no atual emprego;
- Cópia da carteira de identidade;
- Cópia do CPF;
- Cópia do comprovante de endereço;
- Cópia da CTPS com o nº do PIS e registros de Contratos de Trabalho de 1999 até hoje;
- Extrato(s) analítico(s) do FGTS de todos os contratos mantidos no período de 1999 até hoje. Este extrato deverá ser solicitado na Caixa Econômica Federal;
- Carta de Concessão da aposentadoria (no caso dos aposentados).
- Contracheque do último salário recebido no atual emprego;
- Cópia da carteira de identidade;
- Cópia do CPF;
- Cópia do comprovante de endereço;
- Cópia da CTPS com o nº do PIS e registros de Contratos de Trabalho de 1999 até hoje;
- Extrato(s) analítico(s) do FGTS de todos os contratos mantidos no período de 1999 até hoje. Este extrato deverá ser solicitado na Caixa Econômica Federal;
- Carta de Concessão da aposentadoria (no caso dos aposentados).
Quando será realizada a entrega e assinatura destes documentos?
Nos meses de novembro e dezembro os diretores do SINTEP VALES irão passar nos estabelecimentos de ensino e disponibilizar aos interessados os documentos e as informações necessárias para o ajuizamento da ação. Os documentos devem ser entregues para os diretores sindicais que visitam a escola em que o trabalhador estiver trabalhando.
Os aposentados da nossa categoria deverão entregar a documentação na sede administrativa do SINTEP VALES.
Nos meses de novembro e dezembro os diretores do SINTEP VALES irão passar nos estabelecimentos de ensino e disponibilizar aos interessados os documentos e as informações necessárias para o ajuizamento da ação. Os documentos devem ser entregues para os diretores sindicais que visitam a escola em que o trabalhador estiver trabalhando.
Os aposentados da nossa categoria deverão entregar a documentação na sede administrativa do SINTEP VALES.
Como poderei acompanhar a movimentação do meu processo?
Após o ajuizamento das ações os advogados credenciados pelo SINTEP VALES fornecerão os dados do processo para que os trabalhadores possam fazer as consultas diretamente no site da Justiça Federal da 4ª Região.
Após o ajuizamento das ações os advogados credenciados pelo SINTEP VALES fornecerão os dados do processo para que os trabalhadores possam fazer as consultas diretamente no site da Justiça Federal da 4ª Região.
Fonte: Jusbrasil.com.br
ATUALIZAÇÃO DO APLICATIVO DE CADASTRAMENTO DA CAT PELA INTERNET
O acidente de trabalho ocorrido deverá ser comunicado ao INSS por meio da CAT e deve se referir às seguintes ocorrências:
- CAT inicial: acidente do trabalho típico, trajeto, doença profissional, do trabalho ou óbito imediato;
- CAT de reabertura: afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou de doença profissional ou do trabalho; ou
- CAT de comunicação de óbito: falecimento do empregado decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, após o registro da CAT inicial.
A CAT deverá ser preenchida com todos os dados informados nos seus respectivos campos, em quatro vias, com a seguinte destinação:
- 1ª via: ao INSS;
- 2ª via: ao segurado ou dependente;
- 3ª via: ao sindicato dos trabalhadores; e
- 4ª via: à empresa.
O cadastramento da "Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT" via internet visa facilitar e agilizar o registro dos Acidentes de Trabalho e das Doenças Ocupacionais, pelo Empregador, havendo ou não afastamento do trabalho por parte do acidentado.
A CAT registrada pela Internet é válida para todos os fins perante o INSS.
No ato do cadastramento da CAT por meio da Internet, o emissor deverá transcrever as informações constantes no atestado médico para o respectivo campo da CAT, sendo obrigatória a apresentação do atestado médico original por ocasião do requerimento de benefício e da avaliação médico-pericial.
A CAT registrada por meio da Internet deverá ser impressa, constar assinatura e carimbo de identificação do emitente e médico assistente, a qual será apresentada pelo segurado ao médico perito do INSS por ocasião da avaliação médico-pericial.
A aplicação permite também imprimir o formulário da CAT em branco para preenchimento das informações do Empregador, do Acidentado, do Acidente e do Atestado Médico.
O documento só será cadastrado com todas as informações preenchidas.
Atualização do Aplicativo
Para realizar a atualização do aplicativo de Cadastramento da Comunicação de Acidente de Trabalho, os usuários que tenham a aplicativo instalado em seu equipamento devem desinstalar o aplicativo e fazer o download da nova versão.
- Instruções para Desinstalar o Aplicativo 3.1 de Acidente de Trabalho-CAT.
O Empregador deverá seguir o seguinte roteiro para ter acesso a página e fazer o download da nova versão:
- Serviço à Empresa;
- Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT pela Internet e fazer o download da aplicação CAT.
Após o download, executar o programa catsetup.exe para instalar a aplicação em seu equipamento.
Para iniciar o Sistema CAT, clicar no ícone que será criado na área de trabalho do Windows durante a instalação.
A aplicação a ser instalada no equipamento não serve para simulação devendo ser utilizada somente para cadastramento das Comunicações de Acidente de Trabalho, ou Doenças Ocupacionais, que tenham ocorrido e não foram registradas até o momento.
Fonte: Blog guia trabalhista
Trabalhador tem nova ferramenta pata consultar pela internet o extrato dos lançamentos
O Agente Operador do FGTS, CAIXA, lançou nova opção para gerar e visualizar extratos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) . A nova ferramenta permite consultar, pela internet, o extrato dos lançamentos dos últimos 25 anos, ocorridos após a centralização das contas do FGTS na CAIXA, ou seja, desde início dos anos 1990. Antes, o trabalhador podia obter, pela internet, apenas os últimos seis meses. O serviço eletrônico "Extrato Completo" já está disponível nos endereços: www.caixa.gov.br e www.fgts.gov.br.
O trabalhador deverá cadastrar senha para acessos às informações, informando seu PIS e aceitando o "Termo de Cadastramento". Além do "Extrato completo", o internauta encontrará outros serviços a exemplo de atualização de endereço, extrato por e-mail e serviços no celular.
Nos últimos 12 meses, mais de 25 milhões de trabalhadores acessaram os serviços eletrônicos do FGTS, e a CAIXA enviou mais de 300 milhões de extratos, diretamente para as residências desses clientes, além de disponibilizar consulta do saldo nos terminais de autoatendimento e enviar mais de 50 milhões de mensagens eletrônicas para o telefone indicado pelo trabalhador.
Serviços no celular:
Ao optar pelo serviço de mensagens no celular, o trabalhador recebe, gratuitamente, informações da conta vinculada ao FGTS, como o valor do depósito mensal feito pelo empregador, o saldo atualizado com juros e correções monetárias, a liberação de saque e outras movimentações. São enviadas duas mensagens por mês: uma referente ao recolhimento regular e outra referente ao crédito de Juros e Atualização Monetária (JAM). A adesão a esse serviço inibe a geração de extrato bimestral do FGTS, contribuindo para a preservação do meio ambiente e redução do consumo de papel.
O trabalhador deverá cadastrar senha para acessos às informações, informando seu PIS e aceitando o "Termo de Cadastramento". Além do "Extrato completo", o internauta encontrará outros serviços a exemplo de atualização de endereço, extrato por e-mail e serviços no celular.
Nos últimos 12 meses, mais de 25 milhões de trabalhadores acessaram os serviços eletrônicos do FGTS, e a CAIXA enviou mais de 300 milhões de extratos, diretamente para as residências desses clientes, além de disponibilizar consulta do saldo nos terminais de autoatendimento e enviar mais de 50 milhões de mensagens eletrônicas para o telefone indicado pelo trabalhador.
Serviços no celular:
Ao optar pelo serviço de mensagens no celular, o trabalhador recebe, gratuitamente, informações da conta vinculada ao FGTS, como o valor do depósito mensal feito pelo empregador, o saldo atualizado com juros e correções monetárias, a liberação de saque e outras movimentações. São enviadas duas mensagens por mês: uma referente ao recolhimento regular e outra referente ao crédito de Juros e Atualização Monetária (JAM). A adesão a esse serviço inibe a geração de extrato bimestral do FGTS, contribuindo para a preservação do meio ambiente e redução do consumo de papel.
Fonte: www .fgts. gov.br
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
FAP 2013: não conferir pode sair caro
Foi divulgado o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) que
deverá ser aplicado sobre o seguro de acidente do trabalho em 2014, uma das
contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento, inclusive
para as empresas que foram beneficiadas pela desoneração, com exceção, apenas,
das empresas optantes pelo Simples Nacional. O FAP é calculado pelos índices de
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais ocorridas na empresa nos últimos
dois anos, levando em conta os vínculos de emprego e o montante de salários
pagos no mesmo período de apuração.
Antes de publicado o índice, a Previdência Social divulga os
números de cada setor da economia, identificado pela Classificação Nacional de
Atividade Empresarial – Cnae. Analisando os números do setor, especialmente da
construção civil, registramos um acréscimo de mais de um ponto percentual sobre
a folha de pagamentos. Para um setor que tem um grande número de empregados,
essa conta será salgada. Esses números são aplicados ao setor, os quais baseiam
o cálculo individual do FAP para cada empresa. Quanto menores os números, menor
será o custo, podendo chegar à redução, em vez do aumento.
Por esse motivo, é fundamental para a empresa conferir cada
um desses elementos de cálculo que serão divulgados pela Previdência Social,
pois eles podem ser contestados por meio dos instrumentos de defesa previstos
na legislação própria. Historicamente, têm-se constatado várias incongruências
nos dados apontados no relatório, pelo que há muito espaço para a adequação
desse índice. Mesmo estando hoje o FAP aguardando a declaração de sua
constitucionalidade pelo STF, há muitas vantagens em proceder na conferência e
na contestação de seus dados anuais. Entre elas está a suspensão de sua
exigibilidade enquanto tramitar o processo administrativo de impugnação, além
da redução do índice pelo seu acolhimento.
Mirela Barboza Cardoso / Advogada
Fonte: Jornal do comércio
Câmara aprova vale-esporte para quem ganha até cinco salários mínimos
Benefício, de R$ 50 por mês, servirá para a compra de ingressos de competições esportivas.
Empresas não serão obrigadas a conceder o vale.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (26), em caráter conclusivo, proposta que cria o vale-esporte, no valor mensal de R$ 50, para trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos (R$ 3.390) por mês. O benefício servirá para a compra de ingressos de competições esportivas.
Pelo texto, as empresas poderão escolher se querem ou não conceder o vale. Aquelas que optarem por conceder o benefício poderão descontar, da remuneração do empregado, até 10% do valor do vale (R$ 5 por mês), e deduzir o restante da despesa no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) até o limite de 1% do tributo devido.
As medidas constam do Projeto de Lei 6531/09, do deputado Deley (PTB-RJ), que foi aprovado com as emendas propostas pela Comissão de Finanças e Tributação. A proposta seguirá agora para o Senado, exceto se houver recurso para que seja examinada pelo Plenário da Câmara.
Emendas
Relator na CCJ, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) apresentou parecer pela constitucionalidade do projeto e das emendas. Uma das emendas revoga outro incentivo fiscal, que permitiria às empresas abater do IR 40% das doações e 30% dos patrocínios destinados ao Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). Seria uma forma de compensar a renúncia fiscal do vale-esporte.
Relator na CCJ, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) apresentou parecer pela constitucionalidade do projeto e das emendas. Uma das emendas revoga outro incentivo fiscal, que permitiria às empresas abater do IR 40% das doações e 30% dos patrocínios destinados ao Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). Seria uma forma de compensar a renúncia fiscal do vale-esporte.
Outras emendas da Comissão de Finanças deixam claro que a concessão do vale-esporte pelas empresas é facultativa e que o benefício será estendido até 2014, a fim de garantir que os trabalhadores tenham acesso aos jogos da Copa do Mundo.
Fonte: Câmara dos Deputados
FORMALIZAÇÃO: Donas de casa podem contribuir para a Previdência Social
Faça a sua inscrição no site da Previdência Social
(www.previdencia.gov.br)
As donas de casa que não estejam exercendo atividade que as
filiem como seguradas obrigatórias junto à Previdência social – por exemplo,
doméstica, contribuinte individual, empregada – e nem sejam aposentadas por
nenhum outro regime de Previdência podem contribuir como seguradas
facultativas.
O valor da contribuição como facultativa pode ser de 11% ou
20%. Se a dona de casa escolher contribuir com 11%, o valor será sobre um
salário mínimo (hoje, R$ 678,00 ). Esta contribuição de 11% faz parte do Plano
Simplificado. Podem se filiar nessa modalidade o segurado facultativo e o
contribuinte individual sem relação de trabalho. Quem contribuir nessa
modalidade não tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição, apenas a
aposentadoria por idade (60 anos para mulheres e 65 anos para os homens).
Se optar por recolher sobre 20%, o salário de contribuição
varia entre um salário mínimo e o teto de recolhimento da Previdência Social
(hoje R$ 4.159). E a segurada tem direito a se aposentar por tempo de contribuição
quando completar 30 anos de tempo de contribuição para mulheres e 35 anos para os homens. Podem também se
aposentar por idade, aos 60 anos se mulher e 65 anos, se homem, desde que
possuam ambos no mínimo 180 meses de
contribuição.
A dona de casa que já foi segurada da Previdência Social em
outros momentos não precisa de nova inscrição. Já aquelas que nunca
contribuíram podem se inscrever por meio da Central de Atendimento 135, pela
internet no site www.previdencia.gov.br
ou em qualquer Agencia da Previdência Social em todo o Brasil .
De acordo com a Secretaria de Políticas de Previdência
Social, em outubro deste ano, 881.202
segurados facultativos estavam inscritos na Previdência Social. O número inclui
donas de casa e outros segurados que não estejam exercendo atividade remunerada
que o enquadre como segurado obrigatório da Previdência.
Alíquota
Reduzida- As donas de casa de
família de baixa renda – e que não possuem renda própria – podem se inscrever
na Previdência como seguradas facultativas de baixa renda pagando uma alíquota
reduzida de 5% do salário mínimo (hoje R$ 33,90) por mês. Para ter direito à
contribuição reduzida é preciso estar inscrita no CadÚnico, o cadastro dos
programas sociais do governo federal. Em outubro, 408.348 segurados facultativos
de baixa renda estavam filiadas à Previdência Social.
Para mais informações, basta ligar para a Central 135. O
telefonema é de graça se originado de telefones públicos ou fixos e tem o valor
de uma ligação local se feito de celular.
Fonte: Ministério da Previdência Social
Fraldas, cervejas e Big Data
Com exceção dos que estudaram marketing, o título acima deve
causar estranhamento àqueles que desconhecem a existência de uma relação entre
fraldas e cervejas. Em linhas gerais, trata-se de uma questão de identificação
de hábitos baseados em análise de dados. Mas de que forma uma informação crua e
aparentemente sem valor pode tornar-se útil quando interpretada e aplicada da
forma correta? É justamente nesse ponto que entra o terceiro termo do título: o
chamado "Big Data". E o mundo, ao que parece, foi mordido por este
bicho.
É recorrente entre profissionais de tecnologia da informação
o debate de que a análise de grandes quantidades de dados pode auxiliar
organizações a encontrarem tendências úteis, por exemplo, relacionadas ao
comportamento de um consumidor. E uma vez estabelecidas condições estruturais
em TI para se chegar ao cruzamento de informações no setor de varejo, no caso,
os indicadores gerados podem ajudar a impulsionar vendas mais assertivas e
direcionadas.
Imagine só o que é possível fazer com todos os novos dados
gerados diariamente na navegação pela internet, em transações online, e até
mesmo com movimentos rastreados dentro de shopping centers por meio de
dispositivos móveis (tablets e celulares). Todas essas atividades são formas de
Big Data, que, de modo geral, trata-se de um conjunto de dados que não podem
ser manipulados facilmente por meio de métodos tradicionais, tais como
servidores dedicados conduzidos por uma estrutura de banco de dados ou por um
armazém tradicional de dados.
A tecnologia que estamos falando baseia-se em três atributos
centrais. O volume, caracterizado por uma imensa quantidade de dados gerados e
coletados pelas empresas; Variedade, que são os diferentes tipos de dados
extraídos de textos, áudios, vídeos, mídias sociais, etc.; E a velocidade, que
é a rapidez com a qual os dados são coletados, analisados e "antecipados".
O principal ganho com a utilização do Big Data consiste na
capacidade de identificar padrões de informações brutas, algo que também pode
ser considerado como uma exploração de dados. O princípio de "fraldas e
cervejas" delega às empresas que utilizam técnicas de análise de dados a
missão de detectar hábitos e padrões de comportamento do cliente. Por exemplo,
no setor de serviços financeiros (bancos e seguradoras), as empresas usam o Big
Data para identificar fraudes. Trata-se de sinalizações que indicam a
probabilidade de transações fraudulentas, fazendo com que a companhia possa
reagir no sentido de evitar tais ocorrências.
Uma grande operadora de telefonia móvel mundial estava
sofrendo uma rotatividade significativa de clientes em toda a sua base de
usuários. A partir do uso de ferramentas e processos de análise de dados
tradicionais, a organização conseguiu quantificar o total de turnover com
bastante precisão, mas não as razões para isso. Foi então que empresa se
dirigiu a um grupo de "cientistas de dados" – outro termo novo – para
identificar as reais causas da saída de tantos clientes. A partir de volumes de
dados não-estruturados, a companhia coletou um conjunto avançado de algoritmos
diários, que foram capazes de fornecer alguns insights interessantes.
Cada vez que uma pessoa transferia seu plano de celular para
uma operadora concorrente, cinco de seus amigos próximos faziam o mesmo, o que
então significava que cada um desses cinco amigos teriam mais outros cinco
amigos cada fazendo a mesma mudança. Em outras palavras, tratava-se do efeito
"bola de neve".
Este comportamento foi impulsionado por um pacote de ofertas
de operadoras de telefonia móvel, combinando ligações telefônicas e torpedos
sms gratuitos para os cinco amigos. Foi então que a X Telecom (vamos chamá-la
assim) rapidamente entrou em ação por meio de uma campanha reativa à
concorrência: cada vez que um de seus clientes trocasse de operadora, seria
enviada imediatamente para seus cinco de seus amigos selecionados uma proposta
atraente para renovar os seus plano. Com essa ação, o turnover de clientes
diminui em mais de 65%.
Embora dados não-estruturados não possam ser facilmente
convertidos em inteligência "acionável" por bancos de dados
tradicionais, tais exemplos confirmam que as ferramentas para coletar
conhecimento e insights já são realidade e estão se desenvolvendo rapidamente.
Além disso, tais tecnologias de inteligência artificial podem ser aplicadas em
muitos campos. O sistema de busca do Google e sua propaganda de negócios, por
exemplo, utilizam um conjunto de ferramentas de inteligência artificial que
analisam grandes quantidades de dados e permitem decisões instantâneas.
Tais avanços têm gerado grandes oportunidades para as
empresas. Por sua vez, os CIO's estão sob uma pressão crescente para fornecer
as ferramentas e os processos necessários que permitam uma estratégia de Big
Data para seus negócios, no sentido de aproveitar as oportunidades de mercado e
até mesmo evitar danos à reputação corporativa.
Apesar de todo o barulho em torno dessa novidade, as
organizações não precisam de grandes investimentos em infraestrutura e recursos
para começar. É possível iniciar pela instalação de uma plataforma simples e de
baixo custo para coletar os dados e, a partir daí, começar a identificar
padrões úteis que gerem retornos quase que imediatos, se forem executadas as
devidas ações proativas.
Um pequeno investimento em uma plataforma como essa pode ser
realizado a partir dos ganhos obtidos com o seu próprio uso. Isso é possível em
todos os setores da economia onde uma ampla gama de padrões possa ser aplicada:
padrões de controle de qualidade no setor manufatureiro, padrões para retorno
de pacientes em hospitais, reservas versus cancelamentos em viagens, e muitos
mais.
Definitivamente, o Big Data e suas funcionalidades estão
mudando profundamente a maneira como as empresas são capazes de reagir ou
antecipar oportunidades de negócio.
Em tempo: Uma das maiores redes de varejo dos Estados Unidos
descobriu em seu gigantesco banco de dados, que a venda de fraldas descartáveis
estava associada à de cerveja. Em geral, os compradores eram homens, que saíam
à noite para comprar fraldas e aproveitavam para levar algumas latinhas para
casa. Os produtos foram postos lado a lado. Resultado: a venda de fraldas e
cervejas disparou. Eis a relação entre produtos tão distintos.
Almir Silva, gerente de Vendas de Serviços e Soluções da
Dimension Data.
Fonte: TI INSIDE
Reclamações que valem ouro
Para melhorar algo (como seu produto ou seu serviço), o
primeiro impulso e o mais comum é você se debruçar em cima do assunto e
analisar, pensar, comparar, ter insights até perceber o que deve ser mudado, e
efetuar a melhoria. Em uma empresa colaborativa esse processo envolve outras
pessoas, que da mesma forma ajudam na análise, ideias de mudanças e melhorias
em geral.
Entretanto, isso não garante que as melhorias agradarão a
quem mais importa – seu cliente. E mesmo agradando, não garantem que serão
melhorias em cima do que este cliente mais preza do seu serviço. E se não
agradarem ao cliente no que ele mais preza a empresa não conseguiu solidificar
seu diferencial competitivo.
Ou seja, em vez de sua empresa fortalecer seu diferencial
competitivo, gastou energia em algum assunto periférico qualquer. Você perdeu
seu tempo.
Para garantir que o esforço gasto para encontrar e efetuar
as melhorias do seu produto ou serviço sejam de fato sentidas pelo cliente no
que ELE mais preza – e portanto aumente a diferenciação estratégica de sua
empresa – muitas organizações investem tempo e dinheiro em pesquisas de mercado,
sessões de focus group, consultorias estratégicas, visionários de mercado etc.
E enquanto isso, o próprio cliente está neste momento
gritando no seu atendimento exatamente as respostas a essa pergunta que você
fica tentando responder sozinho, ou gastando muito dinheiro para responder.
E você conhece esses gritos dos clientes… você os chama de
"Reclamações".
Pense bem, seu cliente não quer te ligar. Ele quer trabalhar
no negócio dele e esquecer que seu produto/serviço existe. Ele quer contar
cegamente com você (seu produto/serviço), confiar nos benefícios que ele
enxergou em você para poder tocar a vida dele sem dores de cabeça. Por isso ele
te escolheu e decidiu que você (sua empresa) seria digno de receber o dinheiro
dele em troca do benefício que ele receberia.
Se, em algum momento deste relacionamento este cliente
decidiu que é importante interromper a vida dele, pegar no telefone ou chat e
entrar em contato com você, ele merece atenção.
Se ainda por cima este contato é para reclamar de algo que
você faz, ele merece um prêmio. Prêmio porque este cliente estará te dando de
bandeja – e de graça – qual melhoria você deve executar para ele seguir
confiando cegamente em você.
Lembre-se também que quando falamos em "um
cliente", na prática falamos de dezenas, centenas ou mesmo milhares de
clientes atuais e futuros. Isso porque para cada cliente que se digna a
reclamar com você, existem muitos outros com exatamente a mesma reclamação mas
que preferem contornar o assunto de alguma forma. Esses clientes seguem
desapontados com você, e eventualmente desistirão de sua empresa e
silenciosamente partirão para a concorrência.
Por isso, o tratamento das reclamações deve sempre ser
pensado em volume, com prioridade e em profundidade. Não é aquele cliente
específico no foco da solução, mas sim todos os demais clientes que também
devem estar passando pelo mesmo, ou os futuros clientes que passarão
eventualmente pela mesma situação.
Falaremos adiante em formas mais metódicas para lidar com as
reclamações, mas para o momento basta que você perceba que esse incômodo
chamado de "reclamação" na verdade é ouro escondido, disponível de
graça e em forma bruta. Cabe a você desenterrar esse ouro para solidificar seu
diferencial competitivo.
O momento em que você catalogar as reclamações dos seus
clientes como "Melhorias Estratégicas", sua empresa começará a andar
na direção de se diferenciar fortemente da concorrência.
Francisco Zapata, especialista em atendimento via web da
Direct Talk.
Fonte: TI INSIDE
Guarda do XML de NF-e: Tudo REALMENTE sob controle?
“O emitente e o destinatário deverão manter a NF-e em
arquivo digital, sob sua guarda e responsabilidade, pelo prazo estabelecido na
legislação tributária, mesmo que fora da empresa, devendo ser disponibilizado
para a Administração Tributária quando solicitado.”
Se você é emitente de NF-e então já cansou de ouvir que é
obrigação da sua empresa manter o XML das NF-es de emissão própria bem como o
XML das NF-es recebidas de terceiros. Nenhuma novidade.
Contudo, este procedimento está realmente sendo executado?
Com o intuito de tranquilizá-lo, ou alertá-lo, seguem alguns
cenários e questionamentos que devem ser explorados, junto ao responsável pela
gestão destes documentos eletrônicos na sua empresa.
Temos os XMLs de mercadorias recebidas acompanhadas por
DANFE, desde a data em que nos tornamos emissores de NF-e?
A quantidade dos XMLs emitidos e recebidos é a mesma que foi
escriturada na EFD Fiscal (ou no SINTEGRA)?
Escolha uma NF-e qualquer, recebida há mais de 2 ou 3 anos,
a partir de uma escrituração e solicite pela recuperação deste arquivo. Se você
teve sorte, e conseguiu o XML, então escolha mais alguns de forma aleatória.
Suponha que um agente do Fisco Estadual está na portaria da
empresa e solicita uma relação de XMLs recebidos do CNPJ “x” para período de
“a” a “b”. Qual a agilidade e garantia em recuperar estes arquivos? (Ele terá
tempo de pedir para tomar um café?).
Qual o seu grau de certeza de que armazenou, e está
entregando, os XMLs no formato determinado pela legislação? (formato de
distribuição da NF-e).
Quantos dos casos comentados necessitaram de recuperação a
partir de backups de informação? A recuperação, a partir da mídia de backup,
foi rápida? Sem problemas? Necessitou envolvimento do TI da sua empresa?
Poderíamos nos estender por mais cenários bem como
incluirmos outros modelos de documentos eletrônicos. Mas, acredito, a ideia
principal foi passada: Quem não coloca a prova suas necessidades, quando
precisar, pode ter uma surpresa desagradável.
Lamentavelmente, enquanto a obrigação de manter o XML ainda
recair ao contribuinte, não há o que se fazer exceto munir-se de softwares e
processos que garantam o atendimento da legislação e a tranquilidade fiscal
para a empresa.
Fonte: Decision IT
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