Nascido em 22 de outubro de 1921, Belmiro atuou grande parte de sua vida no serviço público
Sem dúvida nenhuma, a história de um mineiro da cidade de Ubá está completamente relacionada ao início da regulamentação da Administração no Brasil. Ele lutou para tornar a carreira mais respeitada e ser motivo de orgulho e inspiração para antigos e novos profissionais que abraçassem essa área. Seu nome: Belmiro Siqueira. Sua missão: valorizar a Administração no Brasil e transformá-la em um importante segmento de trabalho.
Nascido em 22 de outubro de 1921, Belmiro atuou grande parte de sua vida no serviço público. Sempre aprovado em primeiro lugar nos concursos que prestou, foi inicialmente assistente administrativo e técnico de administração – considerada a primeira nomenclatura do que é hoje o administrador.
Funcionário de carreira federal, atuou como assessor e consultor de vários governos, sendo também, em 1966, diretor da Escola de Serviço Público do então Estado da Guanabara. No Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), ocupou vários cargos – dentre eles, o de diretor geral nos anos de 1967 e 1968.
Belmiro foi também professor em 25 faculdades, autor de vários trabalhos sobre Administração e colunista em alguns jornais. Em seus textos e aulas, sempre procurava falar sobre assuntos ligados à sua área de atuação. Em 1977, foi eleito conselheiro no Conselho Federal de Administração (CFA) e, assim que assumiu, foi elevado ao cargo de vice presidente.
No CFA, Belmiro trabalhou pela afirmação da existência e fixação da profissão de administrador de empresas no macro sistema sócio, jurídico e econômico nacional. Nesse período, participou da criação dos Conselhos Regionais nas diversas capitais do país e ajudou a iniciar um novo tempo de desenvolvimento e aperfeiçoamento da Administração como ciência e profissão.
Belmiro Siqueira faleceu em 1986, em Porto Velho-RO, atuando como Presidente do CFA. A história da Administração no Brasil sempre vai exaltar a valiosa e decisiva contribuição de Belmiro Siqueira, cujo talento, profissionalismo e dedicação à categoria o consagraram como Patrono dos Administradores, título que lhe foi outorgado post-mortem.
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