A concorrência acirrada consegue atrapalhar o sono de qualquer empresário, pois a responsabilidade de manter a empresa viva com lucratividade é uma tarefa que precisa ser reaprendida a cada novo dia.
Nas empresas prestadoras de serviços contábeis também é assim e isto tem deixado os empresários bastante alertas, ou talvez fosse melhor dizer, bastante preocupados. Alguns chegam a pensar em abandonar a atividade. Além da baixa rentabilidade, coisa que tem acontecido na maioria das atividades, a responsabilidade civil atingiu fortemente o setor.
No passado próximo não se ouvia falar que o contador é um empresário, tampouco ele participava de treinamentos para aprimorar as habilidades e melhor gerir seus negócios. Este profissional empregava tempo demasiadamente no preparo da execução dos serviços ao cliente, sem saber que ao investir na gestão da sua empresa estava criando condições para ofertar o serviço com maior qualidade e melhor lucratividade.
Atualmente o empresário contábil despertou e deixou de ser um “faz tudo” para delegar aos seus colaboradores as atividades rotineiras, dedicando maior tempo à gestão da empresa. O novo foco é analisar as diversas demonstrações financeiras e econômicas, assim como os indicadores, comparado com outros períodos e, sempre que possível, com outras empresas do mesmo ramo.
A tendência das pessoas é valorizar excessivamente as informações negativas e rapidamente esquecer daquilo que é bom. Quando o empresário contábil perde um cliente, isso o aborrece por longo período, mesmo que tenha conquistados dois ou três clientes recentemente. Para que esse aborrecimento não distorça a real situação da empresa ele deve comparar os indicadores que demonstram perdas e ganhos ao longo de um período, pois desta forma terá a real visão do conjunto e saberá se há motivos para tanto aborrecimento.
Inovar a forma de administrar os negócios certamente deve ser o primeiro passo para caminhar rumo ao seu objetivo de sucesso. Alguns métodos disponíveis incluem a procura de alternativas para aumentar a participação no mercado, que pode ser com a oferta de novos serviços aos clientes, o aprimoramento dos processos internos que proporcionem maior competitividade e a implantação de controles do tempo dos colaboradores aplicados nas tarefas.
Peter Drucker propõe a seguinte reflexão: “que anseios dos consumidores não estão sendo atendidos de maneira adequada pelos produtos ou serviços oferecidos hoje?” Segundo ele, as organizações capazes de dar resposta certa a esta pergunta tendem a alcançar um crescimento saudável. Não seja um “faz tudo” em sua empresa, mas aquele empresário que destina parte do tempo para pensar e planejar. Faça o futuro, seja inovador.
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